Programa Piauí + Genética alcança quase 500 produtores no estado

A melhoria genética do rebanho bovino piauiense tem ganhado força com o Programa Piauí + Genética, iniciativa do Governo do Estado executada pela Secretaria da Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada). Voltado para pequenos e médios produtores, o programa oferece inseminação artificial gratuita e assistência técnica especializada.

Desde seu início, o Piauí + Genética já atendeu quase 500 criadores em mais da metade dos municípios do estado, abrangendo diferentes realidades produtivas, do semiárido à planície litorânea. Além do suporte técnico, a ação prevê a distribuição de mais de 30 mil doses de sêmen de touros de alto padrão genético, como estratégia para qualificar o rebanho, aumentar a produtividade e fortalecer a pecuária local.

O programa combina a aplicação da inseminação artificial com capacitação de produtores em temas como manejo adequado dos animais e uso de tecnologias no campo. Segundo André Nogueira, diretor de Inovação da Sada e coordenador do projeto, a iniciativa busca ir além da técnica de inseminação, integrando conhecimento e suporte contínuo ao trabalho dos criadores.

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A experiência prática dos participantes reforça os resultados esperados. O criador Paulo Mecejana, do município de Porto, avalia positivamente a iniciativa.

 “O + Genética é a oportunidade que a gente precisava para melhorar nosso rebanho. Estamos recebendo sêmen de gado de corte de altíssima qualidade. Estamos muito satisfeitos e confiantes na melhoria do nosso plantel”, afirma.

A inseminação artificial é reconhecida como uma ferramenta importante no melhoramento genético, impactando na produção de leite, na resistência a doenças e na qualidade da carne. No Piauí, a ampliação do acesso a essa tecnologia representa uma mudança gradual no perfil produtivo, especialmente para pequenos produtores historicamente afastados de políticas públicas de inovação rural.

Além da bovinocultura de corte e leite, o programa prevê a expansão para a cadeia produtiva de suínos, caprinos e ovinos, em sintonia com as exigências de um mercado que se prepara para novas oportunidades, como a abertura internacional para carne bovina de estados livres de febre aftosa sem vacinação.

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