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Luis Henrique dos Santos - CEO da PRO Consultoria & Gestão e engenheiro de produção
É comum, ao conduzir sessões e reuniões de planejamento estratégico, projetar uma visão otimista e de crescimento para as empresas. Esse é um comportamento saudável, pois, além de fornecer impulso, também motiva empreendedores e gestores a adotarem posturas mais arrojadas e diligentes em relação ao futuro da organização.
O risco que corremos em ocasiões como esta é ter como objeto do planejamento, itens não exequíveis. Por consequência, um planejamento que não pode ser executado gera frustração e descrédito no ato de planejar.
Planeje sempre o que pode ser executado.
Ao tratar exequibilidade de ações de um planejamento, não deve obedecer a mentalidade de “jogar do seguro”, mas que leve em consideração, entre outros itens, a análise de capabilities do negócio. Isto é: conjunto de aspectos estruturais, de pessoal e de processos que vão permitir determinado conjunto de ações a serem executadas.
Em vários casos, vai ser saudável que a maior parte do planejamento seja para a geração e/ou melhoria das capabilities da empresa.
Além da análise das capacidades, outros fatores podem comprometer a exequibilidade de um plano estratégico: o volume (número) de ações a serem executadas, o dimensionamento do tempo necessário para cada item e o conflito entre novos projetos a serem desenvolvidos e as rotinas do dia a dia da empresa.
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Planejar é empolgante, mas a execução sempre exigirá ajustes. O que não podemos é continuar gerindo nossas empresas a galope, apagando incêndios cotidianos como se essa fosse nossa principal função como empreendedores e gestores.
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Fonte: Luis Henrique dos Santos - CEO da PRO Consultoria & Gestão e engenheiro de produção