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2025 é logo aí

 
 
 
 

Já estamos no último bimestre de 2024, e para muitos empreendimentos isso significa menos de dois meses completos de trabalho, por diversos motivos: menor fluxo de geração de demanda devido às festividades, recesso do setor jurídico, entre outros. A questão é: estamos focados no fechamento do ano ou no novo ciclo que se inicia?

A resposta é: não convém descuidar de nenhum dos dois! Mas a reflexão que quero trazer é que, na maioria das vezes, nosso olhar, tempo e esforço estão concentrados no presente, o que nos faz iniciar um novo ano praticando a já conhecida “gestão à galope” ou "gestão go horse".

A gestão go horse é a modalidade de gerenciamento mais adotada em nossa região.

 

Digo isso com grande pesar. Recentemente, ao alinhar um projeto de consultoria com uma empresa do segmento de varejo, concluímos que todas as campanhas de 2024 foram realizadas às pressas, sem a efetividade necessária e sem gerar o retorno esperado, justamente por falta de um planejamento prévio. Ou seja, um ano de gestão à galope.


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Culturalmente, temos o hábito (ou o mau costume) de apenas executar, com grande aversão ao planejamento. Na ilusão da efetividade pelo esforço, poderíamos fazer muito mais – e melhor – se déssemos o verdadeiro valor ao planejamento.

Se o planejamento for apenas um documento esquecido em uma pasta no drive, é melhor continuar apenas executando.

 

Ao decidir planejar, é importante fazê-lo com afinco, realismo e máxima exequibilidade. Que seja algo que possamos revisitar para entender o norte que o negócio precisa seguir.

Os grandes cases de sucesso se cansaram de conduzir cavalos a trote; eles preferiram se mover com menos esforço e mais velocidade.

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Fonte: Luis Henrique dos Santos - CEO da PRO Consultoria & Gestão e engenheiro de produção

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