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O curto prazo não é extraordinário

 
 
 
 

Sempre que tratamos de planejamento estratégico na consultoria, me deparo com boas reações dos empresários e gestores ao discutirmos sobre plano de metas bianuais, análise de capacitância do negócio e construção do mapa estratégico. Geralmente, nessa etapa, trabalhamos com as expectativas de números que representam o sucesso daquele modelo de negócio, o posicionamento de mercado desejado etc.

Apesar da empolgação natural de quem retoma a análise do negócio de maneira estratégica, sempre recomendo a todos os meus clientes que, se o planejamento estratégico for para ficar em um arquivo no drive ou em banners na empresa, é melhor nem fazer.


“A estratégia e o plano de metas bianual só farão sentido se os dias comuns funcionarem como devem".


O fechamento de caixa correto, lançamentos financeiros nas contas devidas, reunião de alinhamento com o time, dar feedback para os funcionários, não postergar aquela demissão, fechamento de folha sem retrabalhos, paciência para analisar os dados do dashboard e do sistema para fazer as próximas compras, obedecer e não pular as etapas dos processos estabelecidos. É isso: feijão com arroz.


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Os resultados extraordinários se escondem em rotinas ordinárias que não devem ser burladas por cansaço, impaciência e falsas urgências. Gestão é como treinar: não adianta querer o resultado de um ano em uma semana de esforço intenso.

 

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Fonte: Luis Henrique dos Santos - CEO da PRO Consultoria & Gestão e engenheiro de produção

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