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Para atrair moradores, imóveis no Centro de Teresina precisariam valer até R$ 325 mil

Levantamento mostra que possíveis compradores querem apartamentos do tipo studio

 
 
Centro de Teresina (Foto: Governo do Piauí)

 Centro de Teresina (Foto: Governo do Piauí)

 
 

Uma pesquisa realizada pela Brain Inteligência Estratégica, uma empresa de consultoria de negócios, aponta que apartamentos no Centro de Teresina precisam valer até R$ 325 mil para atrair moradores.

De acordo com o levantamento, que ouviu trabalhadores e potenciais moradores do centro, há a preferência por empreendimentos verticais mistos, que combinam espaços residenciais e comerciais. Os compradores buscam imóveis compactos, especialmente apartamentos do tipo studio, com 40 a 60 m2 e dois ou três dormitórios.

 

Os entrevistados ressaltaram a importância de condomínios com áreas de lazer, como espaços ao ar livre e academia, e destacaram a necessidade de pelo menos uma vaga de estacionamento. Em termos financeiros, a entrada média esperada é de R$ 60 mil, com parcelas mensais de financiamento em torno de R$ 1.200. O preço médio por metro quadrado na região central é de R$ 8.256.


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O estudo foi apresentado durante o evento ‘Centro Vivo’, realizado em março pelo Sebrae, e que debateu a recuperação comercial do centro da capital. A principal constatação da pesquisa é de que o retorno da população ao local pode movimentar o comércio da região.

 

Vale destacar que essa mobilização em encontrar alternativas para revitalizar o Centro de Teresina ocorre em virtude da “desertificação” do local, processo entendido como a deterioração ou abandono de determinadas áreas urbanas, como a deterioração ou abandono de determinadas áreas urbanas.

Nos últimos anos, o centro vem perdendo parte da sua população residente: dados do IBGE apontam que, entre 2010 e 2022, houve uma redução de quase 20% dos moradores. Já um mapeamento da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP-PI) aponta que há pelo menos 200 imóveis abandonados e outros 180 fechados no centro da capital. De acordo com uma pesquisa realizada por estudantes de Ciência Política da Universidade Federal do
Piauí
, essa situação tem causado um prejuízo estimado em pelo menos R$ 108 milhões.
 

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